Mainha será enterrado em Jaguaribara no fim da tarde
O corpo do pistoleiro Idelfonso Maia da Cunha, o Mainha, seguiu nesta manhã para o distrito de Castanhão Novo, em Alto Santo. Fica a cerca de três quilômetros da sede da cidade. Está sendo velado numa propriedade da família, mas o enterro será feito no cemitério público de Jaguaribara, no Vale do Jaguaribe. A cidade é terra natal da mulher de Mainha, por isso a escolha do local. Uma cunhada da filha de Mainha confirmou que o enterro deverá ser no fim da tarde, por volta das 17 horas.O comandante da 3ª Companhia do 1º Batalhão, em Jaguaribe, major Herbério Cícero Cruz Tavares, disse ter sido informado do mesmo horário – embora houvesse desencontro de informações no começo desta manhã. Perguntado se enviará reforço policial, afirmou que só “se houver necessidade”, mas não quis dizer qual a quantidade de policiais enviará.
Uma funcionária da Prefeitura informou ao O POVO Online que a administração municipal cedeu um jazigo na área nova do cemitério, a pedido de familiares de Mainha. Na cidade, entre sete ligações para confirmar detalhes do enterro, todos disseram que a expectativa é que muita gente compareça ao cemitério.
A mesma funcionária disse que é certo que não haverá missa de corpo presente. “Porque o padre daqui, que é de Aracati (padre Edmilson), não celebra missa de corpo para ninguém”, informou. Em Jaguaribara, o costume, segundo ela, é que um grupo religioso local faça a recomendação do corpo. Na capelinha do cemitério, Mainha também deverá ser velado pelos familiares e amigos da região.
O corpo de Mainha deixou Fortaleza por volta das seis da manhã de hoje. Durante a madrugada, o corpo foi velado pela família na funerária Anjo da Guarda, no bairro Rodolfo Teófilo.
Mainha foi morto ontem, no começo da tarde, com nove tiros. Dois homens o cercaram numa rua em Maranguape, Região Metropolitana de Fortaleza, próximo do local onde morava e da Penitenciária Agrícola, onde cumpriu pena em regime condicional. Até esta manhã, a Polícia não repassou informações à imprensa sobre o paradeiro dos matadores. A Mainha eram atribuídos quase 90 assassinatos.
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