quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mainha será enterrado em Jaguaribara no fim da tarde

O corpo do pistoleiro Idelfonso Maia da Cunha, o Mainha, seguiu nesta manhã para o distrito de Castanhão Novo, em Alto Santo. Fica a cerca de três quilômetros da sede da cidade. Está sendo velado numa propriedade da família, mas o enterro será feito no cemitério público de Jaguaribara, no Vale do Jaguaribe. A cidade é terra natal da mulher de Mainha, por isso a escolha do local. Uma cunhada da filha de Mainha confirmou que o enterro deverá ser no fim da tarde, por volta das 17 horas.

O comandante da 3ª Companhia do 1º Batalhão, em Jaguaribe, major Herbério Cícero Cruz Tavares, disse ter sido informado do mesmo horário – embora houvesse desencontro de informações no começo desta manhã. Perguntado se enviará reforço policial, afirmou que só “se houver necessidade”, mas não quis dizer qual a quantidade de policiais enviará.

Uma funcionária da Prefeitura informou ao O POVO Online que a administração municipal cedeu um jazigo na área nova do cemitério, a pedido de familiares de Mainha. Na cidade, entre sete ligações para confirmar detalhes do enterro, todos disseram que a expectativa é que muita gente compareça ao cemitério.

A mesma funcionária disse que é certo que não haverá missa de corpo presente. “Porque o padre daqui, que é de Aracati (padre Edmilson), não celebra missa de corpo para ninguém”, informou. Em Jaguaribara, o costume, segundo ela, é que um grupo religioso local faça a recomendação do corpo. Na capelinha do cemitério, Mainha também deverá ser velado pelos familiares e amigos da região.

O corpo de Mainha deixou Fortaleza por volta das seis da manhã de hoje. Durante a madrugada, o corpo foi velado pela família na funerária Anjo da Guarda, no bairro Rodolfo Teófilo.

Mainha foi morto ontem, no começo da tarde, com nove tiros. Dois homens o cercaram numa rua em Maranguape, Região Metropolitana de Fortaleza, próximo do local onde morava e da Penitenciária Agrícola, onde cumpriu pena em regime condicional. Até esta manhã, a Polícia não repassou informações à imprensa sobre o paradeiro dos matadores. A Mainha eram atribuídos quase 90 assassinatos.

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