Matador suspeito de mais de 100 mortes no Nordeste é assassinado
Crime ocorreu perto da cadeia pública de Maranguape (CE), na tarde desta terça-feira
Foto: Reprodução/

Idelfonso Cunha foi morto no Ceará
Redação CORREIO
O vaqueiro Idelfonso Maia Cunha, conhecido como
'Mainha', foi assassinato com pelo menos dez tiros na cabeça, na tarde
desta terça-feira (4), em Maranguape (CE). Segundo a Polícia Civil, ele
era considerado um dos mais violentos matadores do estado e seria
suspeito da autoria de pelo menos 100 mortes desde a década de 1980.
O corpo dele foi encontrado em um terreno perto da
Cadeia Pública da Colônia Amanari, em Maranguape, onde ele cumpria
pena em regime semi-aberto. "Ele estava desarmado, montado em um burro.
O animal foi atingido também, mas não morreu", disse o delegado Aroldo
Antunes Mendes, titular da Delegacia Regional de Maranguape.
De acordo com informações da polícia, os
criminosos chegaram num veículo escuro e conseguiram fugir. Um cerco
foi realizado no local para encontrar os atiradores, sem sucesso.
Ainda de acordo com a polícia, Mainha foi preso em
1988, após ser condenado pela autoria de uma chacina. Ele cumpriu pena
em regime fechado até 2000, quando teve direito a progressão da pena e
a passar o restante da condenação em regime semi-aberto. Em maio deste
ano, ele voltou a ser detido por estar em um carro com armas de um
policial militar, mas foi liberado.
Com sua morte, todos os processos contra ele serão
encerrados, de acordo com o Código Penal Brasileiro (CPB). A legislação
prevê a extinção da possibilidade do estado vir a aplicar ou continuar
aplicando a pena em caso de morte do agente, de acordo com o delegado.
"Muitas mortes foram creditadas ao Mainha, mas poucas acusações foram
provadas. Ele tinha mais fama de perigoso, tanto que estava desarmado
quando morreu", afirmou Mendes. As informações são do G1.
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